É, chegou o Natal Com luzes e pinheirinhos E os olhos desse piazinho Que a dois mil anos é criança Vem renovar a esperança Daqueles que pouco tem. Ele, mais do que ninguém, Dono do mundo inteiro Veio nascer estrangeiro Na grutinha de Belém.
É bom recontar a história Frisando bem os papéis Para que os Papais Noéis Por badalados que são Não roubem toda a atenção Ofuscando o homenageado Deixando um tanto de lado Os que hoje nascem também Rebentos de Zé ninguém Carpinteiro, desempregado.
Já faz tempo, mas nem tanto Nem aprendemos a lição E talvez nesse rincão Não tivesse gruta vazia. Se viesse aqui neste dia Um xiru andando a pé Tocaio ou não de José O protetor de Maria.
E pra não se incomodar Sem saber de onde vem Melhor mandar pra Belém Onde tudo aconteceu Esse casal de Plebeu Onde José por ironia Sabe que o filho de Maria A rigor, nunca foi seu.
Espero que neste ano Interpretemos o sinal A todos Feliz Natal Mais feliz como nenhum Que este não seja comum Vamos ganhar esta luta Que ao Cristo, não sobre a gruta Mas o coração de cada um.